Baseado nos cursos da Softblue

Introdução

– Extensible Markup Language

Linguagem de marcação para descrever dados estruturados

  
<Clientes>
  <Cliente id="1">;
    <Nome>João da Silva</Nome>
    <Email>[email protected]</Email>
  </Cliente>
  <Cliente id="2">
    <Nome>Maria Silva</Nome>
    <Email>[email protected]</Email>
  </Cliente>
</Clientes>

XML x HTML

Assim como no HTML, XML é baseado em tags
Em XML, as tags podem ser definidas pelas aplicações
XML é muito mais rígido quanto ao formato do documento

– Todos os elementos devem estar definidos de acordo com a especificação

XML - Características

XML possibilitou fácil integração de sistemas multiplaforma

– É um padrão aberto e independente de fornecedor e dispositivo

O sucesso do XML também se deve à grande quantidade de código pronto

– Facilita a manipulação de documentos

Validação

A validação do documento pode ser feita no momento da sua leitura
É possível validar documentos XML usando

– DTD

– XML Schema

Validação: DTD

A DTD descreve como um documento XML deve ser
Utiliza uma linguagem própria
Caiu em desuso, pois foi substituída pelo XML Schema

Validação: XML Schema

O XML Schema descreve como um documento XML deve ser
Utiliza a própria linguagem XML para especificar documentos XML
É o modo de validação mais utilizado atualmente
É mais poderoso que o DTD

Manipulação de Documentos XML

A manipulação de documentos pode ser feita pelas APIs

– DOM

– SAX

A partir do Java 1.4, implementações de ambas as APIs estão disponíveis no JDK

DOM

Document Object Model
API fácil e intuitiva
Cria uma árvore de objetos em memória
Esta árvore representa a estrutura do documento XML
Desvantagem

– Ocupa muita memória

SAX

Não é tão intuitiva quanto a DOM
SAX é baseada em eventos

– Funções de callback são invocadas durante o parsing do documento

Como não cria uma estrutura em memória, é aconselhada para documentos XML extensos

O formato JSON

JavaScript Object Notation
Formato de representação de dados

– Baseado em texto

– Independente de linguagem

– Mais simples que o formato XML

Baseado em duas estruturas

– Pares de chave e valor

– Sequência ordenada de elementos

  
{"id":1,"nome":"João da Silva","email":"[email protected]"}
[10,true,"A"]

Um conjunto de dados é delimitado por chaves ({ e })

Cada dado é separado do outro por vírgula (,)

A chave e o valor de um dado é separada por dois pontos (:)

Sequências de dados são delimitadas por colchetes ([ e ])

A API Gson

Uma das APIs disponíveis para manipular dados no formato JSON em Java

– http://code.google.com/p/google-gson

O ponto forte do Gson é a conversão de objetos Java em dados no formato JSON e vice-versa
Utilização da API

– Baixar o código-fonte na página oficial

– Adicionar o JAR da API ao classpath da aplicação

Classes importantes da API

Gson

– Principal classe da API

– Possui métodos para manipular os dados

  
Gson gson = new Gson();
Cliente c = new Cliente(1, "João da Silva", "[email protected]");
String jsonStr = gson.toJson(c);//Converte para JSON

Cliente c = gson.fromJson(jsonStr, Cliente.class);//Converte para objeto

JsonElement

– Representa um elemento JSON

– Subclasses

JsonObject, JsonArray, JsonPrimitive e JsonNull

  
JsonObject obj = new JsonObject();
obj.add("id", new JsonPrimitive(1));
obj.add("nome", new JsonPrimitive("João da Silva"));
obj.add("email", new JsonPrimitive("[email protected]"));//Adiciona os elementos
String jsonStr = gson.toJson(obj);//Converte para JSON

Os formatos XML e JSON no Java